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đŸŽ„đŸ‘źđŸœâ€â™€ïžCentro de OperaçÔes da PM aposta em tecnologia e expertise de policiais para garantir eficiĂȘncia – Secretaria de Estado de Segurança PĂșblica


AgĂȘncia BrasĂ­lia

 

No fim do ano passado, ganharam repercussĂŁo dois casos distintos de mulheres do Distrito Federal que ligaram para o 190 e, sem poder falar do que se tratava, pediram uma pizza. Graças Ă  rĂĄpida ação da PolĂ­cia Militar — que percebeu o que de fato acontecia —, as duas acabaram liberadas de situaçÔes de cĂĄrcere privado.

 

 

Os dois episĂłdios ilustram bem como funciona esse serviço essencial para o DF. Apenas em 2024, o Centro de OperaçÔes da PolĂ­cia Militar (Copom) — que recebe as ligaçÔes do 190 — teve 134.091 ocorrĂȘncias atendidas, que resultaram em 9.575 prisĂ”es, 2.411 kg de drogas apreendidas, 1.711 veĂ­culos recuperados e 1.401 armas retiradas de circulação, apenas para citar alguns exemplos. A central deve ser acionada em casos de emergĂȘncia ou perigo iminente, como situaçÔes que colocam a vida em risco, acidentes de trĂąnsito, crimes em andamento e casos de violĂȘncia domĂ©stica.

 

Diariamente, o Copom recebe cerca de 5 mil ligaçÔes, muitas das quais nĂŁo sĂŁo destinadas Ă  PM, mas que acabam encaminhadas para os canais corretos. “A importĂąncia do 190 Ă© imensurĂĄvel. É ele que faz o atendimento de ponta. Quando o cidadĂŁo pega o telefone e liga 190, ele nĂŁo liga sĂł para uma ocorrĂȘncia [policial], ele liga para um engasgo, para um incĂȘndio
 EntĂŁo, ele Ă© importantĂ­ssimo para a população do Distrito Federal. Hoje, a gente tem 40 policiais, 24 horas por dia, sete dias por semana para esse atendimento”, conta a subchefe do Copom, major Rozeneide dos Santos.

 

O centro Ă© dividido em duas ĂĄreas. A primeira Ă© a central de atendimento, onde chegam as ligaçÔes. Nela, policiais com anos de experiĂȘncia anotam os primeiros dados, orientam a população e hierarquizam as ocorrĂȘncias. É essa expertise que garante um atendimento mais rĂĄpido Ă s demandas urgentes e um ouvido apurado para identificar episĂłdios como os dos pedidos de pizza.

 

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Diariamente, o Copom recebe cerca de 5 mil ligaçÔes, muitas das quais nĂŁo sĂŁo destinadas Ă  PM, mas que acabam encaminhadas para os canais corretos | Fotos: Joel Rodrigues/AgĂȘncia BrasĂ­lia

 

Em seguida, os casos sĂŁo encaminhados Ă  segunda ĂĄrea. Chamada de despacho, ela tem divisĂ”es geogrĂĄficas e Ă© a responsĂĄvel por repassar as ocorrĂȘncias aos policiais na rua. Os policiais tambĂ©m ficam atentos Ă s imagens das mais de 600 cĂąmeras espalhadas pelo DF e, agora, aos novos totens de segurança, instalados no Setor Comercial Sul e na Praça do RelĂłgio, em Taguatinga.

 

“A gente tem uma ordem de prioridade. HomicĂ­dio, latrocĂ­nio, violĂȘncia domĂ©stica, por exemplo, tĂȘm prioridade em detrimento a um som alto, que pode esperar, uma coisa mais simples. Mas ninguĂ©m fica sem atendimento. Alguns podem demorar um pouco mais que outros, mas esse atendimento acontece”, enfatiza a major. “Nosso atendimento aqui Ă© de excelĂȘncia.”

 

ViolĂȘncia contra a mulher

Esses casos mais simples, classificados como perturbação da tranquilidade, sĂŁo os mais comuns do Copom — que, hoje, graças a açÔes educativas, conseguiu reduzir o percentual de trotes a menos de 2%. Mas eles dividem o topo do ranking com outros bem graves: os de violĂȘncia domĂ©stica. Segundo a subchefe, eles sĂŁo a “prioridade 01” do Centro de OperaçÔes. “Quando a mulher liga, a situação jĂĄ estĂĄ bem complicada. EntĂŁo, o policial que faz essa triagem vem o mais rĂĄpido possĂ­vel, nem espera o fluxo”, aponta.

 

“A importĂąncia do 190 Ă© imensurĂĄvel. É ele que faz o atendimento de ponta. Quando o cidadĂŁo pega o telefone e liga 190, ele nĂŁo liga sĂł para uma ocorrĂȘncia [policial], ele liga para um engasgo, para um incĂȘndio
 EntĂŁo, ele Ă© importantĂ­ssimo para a população do Distrito Federal”, conta a subchefe do Copom, major Rozeneide dos Santos

 

Para melhor atender esses casos, no ano passado foi criada a bancada Copom Mulher. Ao mesmo tempo em que encaminha uma viatura para atendimento da ocorrĂȘncia, essa bancada mantĂ©m uma policial feminina em contato com a vĂ­tima, para orientĂĄ-la.

“O Copom Mulher dĂĄ um suporte a essas vĂ­timas de violĂȘncia domĂ©stica. Quando a viatura chega ao local e essa mulher nĂŁo se sente Ă  vontade para fazer o registro [da ocorrĂȘncia], nĂłs entramos em contato via telefone com essa vĂ­tima e tentamos sensibilizĂĄ-la para fazer essa denĂșncia, falando sobre a importĂąncia do registro, dela fazer essa denĂșncia na delegacia. Mesmo porque esse primeiro passo de fazer a denĂșncia Ă© uma forma que ela tem de tentar cessar essa agressĂŁo para que nĂŁo venha a aumentar, que esse incidente que começa com uma agressĂŁo fĂ­sica nĂŁo chegue a um feminicĂ­dio”, explica a sargento Rosilenir Andrade, que atende na bancada do Copom Mulher.

Depois, as vĂ­timas de violĂȘncia ainda podem contar com a AssistĂȘncia de Prevenção Orientada Ă  ViolĂȘncia DomĂ©stica (Provid), que as auxilia a acessar os diversos programas do Governo do Distrito Federal (GDF) destinados a essas mulheres. No ano passado, foram contabilizados 19.970 atendimentos. Uma forma de garantir ajuda integral a elas. “Para que o atendimento nĂŁo termine por aqui [no Copom], nĂŁo seja sĂł um atendimento de emergĂȘncia. Para esse ciclo se fechar”, arremata a major Rozeneide.

 



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