Por: Kelven Andrade
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou a importância da Cartilha do Autismo, material elaborado para orientar famílias, professores e a comunidade escolar sobre acolhimento, respeito e inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo Celina, o autismo pode se manifestar de maneiras muito diferentes em cada indivíduo, o que muitas vezes dificulta o diagnóstico precoce. “Às vezes, ele acontece ainda na infância, mas em muitos casos só chega na fase escolar ou mesmo na vida adulta. Isso porque algumas características do transtorno são sutis e podem ser confundidas com timidez, desatenção ou dificuldades emocionais”, explicou.

A cartilha busca justamente esclarecer essas particularidades, oferecendo informações acessíveis e confiáveis que ajudam a compreender melhor o autismo e a criar ambientes mais inclusivos. Para a vice-governadora, o diagnóstico — mesmo que tardio — é essencial para garantir direitos e qualidade de vida. “Receber um diagnóstico faz toda a diferença. Ele abre caminhos para apoio, tratamentos adequados e as adaptações necessárias para que cada pessoa se desenvolva com dignidade e respeito”, afirmou.

Celina reforçou ainda que o autismo não tem uma “cara” ou um padrão fixo, mas envolve rotinas, sensibilidades e formas únicas de enxergar o mundo. “Não tem cara, não tem voz. Tem rotina, tem sensibilidade, tem força. Informação é inclusão”, destacou.
A iniciativa do GDF busca ampliar a conscientização sobre o TEA, estimulando empatia e valorização das diferenças no ambiente escolar e social. “Educar é abrir portas. Incluir é mantê-las sempre abertas”, concluiu Celina Leão.
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