Veja o que fazer e o que evitar se for picado por uma ou mais abelhas


Ao se deparar com um enxame de abelhas ou com uma colmeia, o ideal é se afastar e não perturbar os insetos, que podem atacar ao se sentirem ameaçados. Mas, em muitos casos, isso não é possível e outros fatores já irritaram as abelhas e as colocaram em modo de ataque e defesa.

Um dos grandes riscos envolvendo as picadas de abelha envolve um mecanismo de feromônios dos insetos. Segundo informações do Ministério da Saúde, as abelhas operárias são as responsáveis pela defesa da colônia e se estiverem perto de um enxame, ao picar, as primeiras abelhas liberam um feromônio que faz com que outras ataquem o mesmo alvo.

Isso pode causar acidentes envolvendo centenas de picadas em uma única pessoa, ocasionando um quadro de saúde muito mais grave.

O que fazer em caso de picadas de abelha

  • Lave a região afetada com água e sabão;
  • Remova os ferrões da pele com lâmina ou agulha, sem pressioná-los;
  • Evite retirá-los com pinças, pois estas podem provocar a compressão dos reservatórios de veneno, causando a inoculação do veneno ainda existente no ferrão;
  • Para reduzir o inchaço e a dor, aplique uma compressa de água fria ou gelo no local da picada por cerca de 10 a 15 minutos;
  • Remova anéis ou outros acessórios que possam causar compressão;
  • Não realize procedimentos caseiros e procure imediatamente o serviço de saúde de referência para os acidentes por animais peçonhentos.

Além dos primeiros-socorros, em caso de picadas de abelhas, uma das primeiras atitudes é ligar para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) que atende a sua região. “Dependendo da gravidade, o centro de informação orientará sobre a busca por atendimento e primeiros-socorros”, orienta documento do Ministério da Saúde.

As abelhas costumam deixar o ferrão no local

Quais os maiores perigos?

A picada libera um veneno, que tem objetivo de causar dor e desconforto físico aos intrusos percebidos como ameaça à integridade de suas colmeias. As substâncias inoculadas são misturas complexas de aminas biogênicas, peptídeos e enzimas, com diversas propriedades farmacológicas e alergênicas que podem causar diversas reações.

Os sintomas podem ser de natureza tóxica ou alérgica. No primeiro caso, os principais sinais são dor, edema e eritema. No caso de diversas picadas, podem surgir outros sintomas como pruridos, rubor, calor generalizado, pápulas, que são lesões sólidas e elevadas, placas urticariformes, hipotensão, taquicardia, cefaleia, náuseas e/ou vômitos, cólicas abdominais e broncoespasmos.

Nas situações mais graves pode ocorrer choque, insuficiência respiratória aguda, rabdomiólise, que consiste na lesão e ruptura de células musculares, e injúria renal aguda.

No caso das manifestações alérgicas, um dos principais sintomas é um edema que persiste por alguns dias. “As reações alérgicas sistêmicas podem variar de urticária generalizada e mal-estar até edema de glote, broncoespasmos, choque anafilático, queda da pressão arterial, colapso, perda da consciência, incontinência urinária e fecal e cianose”, exemplifica cartilha do Ministério da Saúde.



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