A varejista britânica Marks & Spencer se manifestou recentemente após uma polêmica envolvendo uma mãe e a filha de 14 anos. As duas estavam na seção de ajuste de sutiãs, em uma loja da rede na Escócia, quando uma funcionária transgênero se ofereceu para ajudar a menina. Segundo a mãe, a garota se sentiu desconfortável com a situação, ocorrida em março deste ano, o que a levou a registrar uma reclamação.
Vem entender o caso!
Reclamação sobre funcionária
A imprensa internacional repercutiu trechos da reclamação feita pela mãe. “Imagine o horror dela quando a pessoa que se aproximou de nós e perguntou se precisávamos de ajuda foi uma ‘mulher’ transgênero, ou seja, um homem biológico”, disse a cliente.
Leia também
-
Camisa polo listrada: cinco formas de estilizar a peça do momento
-
Grupo pró-Palestina propõe greve global de compras: “Parar a economia”
-
Trend da “cara de cansada” é um grito feminino contra padrão estético
-
Fabricante do Labubu anuncia nova linha do monstrinho colecionável
“É claro que sim: ele tem pelo menos 1,88 m de altura… Minha filha recuou, então, recusei educadamente a oferta e fomos embora imediatamente. Ela ficou visivelmente chateada e disse que se sentiu ‘assustada’.” Em resposta à mãe, a varejista “lamentou profundamente a angústia” da experiência.
Contexto local
O caso ocorreu algumas semanas antes de a Suprema Corte britânica decidir que a palavra “sexo” na Lei de Igualdade (Equality Act 2010) na Grã-Bretanha refere-se somente ao sexo biológico. Dessa forma, mulheres trans passaram a ser desconsideradas em espaços exclusivos para mulheres, como vestiários femininos.
Resposta da M&S
Procurada pela Coluna Ilca Maria Estevão, do Metrópoles, a M&S afirmou em nota que “nossas excelentes colegas Bra Fit realizam todos os tipos de provas e todas são bem-vindas – desde mães que buscam um sutiã de amamentação, adolescentes experimentando seu primeiro sutiã, até pós-cirúrgicos e ajustes de sutiã para mulheres transgênero”.
A empresa também disse querer “que todas se sintam bem-vindas e confortáveis, por isso as provas acontecem em um provador privativo. Todas as nossas provadoras são mulheres”, continua a nota.
Aproveite para conferir um dos vídeos recentes da coluna no canal do Metrópoles no YouTube:
Leave a Reply
Cancelar resposta