Programa de Rejuvenescimento Íntimo busca devolver autoestima e qualidade de vida a mulheres em tratamento contra o câncer

O deputado Eduardo Pedrosa, reconhecido por sua atuação em defesa das causas sociais e do bem-estar da população, lançou uma iniciativa inédita no Distrito Federal: o Programa de Rejuvenescimento Íntimo (PRI), criado para oferecer tratamento gratuito a mulheres que enfrentaram o câncer e sofrem com os efeitos colaterais das terapias oncológicas. A proposta, já transformada em lei, pretende garantir acolhimento e acesso a procedimentos capazes de devolver conforto, bem-estar e qualidade de vida às pacientes.

De acordo com especialistas, o tratamento contra o câncer — especialmente a quimioterapia e a radioterapia — pode provocar uma série de alterações físicas, como ressecamento vaginal, dor durante relações sexuais, incontinência urinária e redução da lubrificação natural. Esses sintomas estão relacionados à queda na produção hormonal e à diminuição do colágeno, fatores que impactam diretamente não apenas a saúde íntima, mas também a autoestima e a vida social das mulheres.

Apesar de frequentes, esses efeitos colaterais ainda são pouco discutidos em espaços públicos, o que aumenta o sofrimento de pacientes que enfrentam a doença. Foi justamente ouvindo relatos de mulheres em tratamento que nasceu a proposta do PRI. Um desses depoimentos foi da ex-jogadora de vôlei de praia Fabíola Constâncio, amiga pessoal de Pedrosa, que compartilhou as dificuldades enfrentadas após o câncer.

“Quase ninguém fala sobre isso, mas o impacto é enorme na vida de quem passa pelo tratamento oncológico. O PRI foi pensado com carinho em cada detalhe, para que as mulheres possam voltar a se sentir bem com seu corpo, recuperar a confiança e viver com mais prazer e dignidade”, destacou o deputado.

O projeto prevê que o tratamento seja oferecido em unidades públicas de saúde e clínicas conveniadas, sem custo para as pacientes. A ideia é democratizar o acesso a terapias modernas, que antes estavam restritas a clínicas privadas, possibilitando que mulheres de todas as classes sociais possam se beneficiar.

Além do aspecto físico, a iniciativa também tem como objetivo promover o acolhimento emocional. Para Pedrosa, devolver qualidade de vida significa olhar para a saúde de forma integral, respeitando o impacto físico e psicológico do câncer. “Essa lei nasceu da escuta. Ela é sobre cuidar com humanidade e oferecer às mulheres a chance de retomar sua vida de forma plena”, afirmou.

O PRI tem sido apontado como uma conquista significativa não apenas na saúde pública, mas também na luta por mais direitos e dignidade às mulheres que enfrentam ou enfrentaram o câncer. Ao trazer o tema para o debate público, a proposta rompe o silêncio em torno de questões delicadas, mas fundamentais, relacionadas à saúde feminina.

“Compartilhar essa informação pode mudar a vida de uma mulher — talvez a sua ou de alguém que você ama”, ressaltou Pedrosa, ao pedir apoio na divulgação do programa.

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