Escoltado por dezenas de policiais, preso do 8/1 vai a velório da avó


O advogado Lucas Costa Brasileiro, 30 anos, condenado por cinco crimes diferentes no âmbito dos atos democráticos do 8 de Janeiro, compareceu ao velório da avó, no Cemitério Central de Formosa (GO), na tarde dessa terça-feira (26/8), após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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Lucas Costa Brasileiro foi ao velório da avó, nessa terça-feira (26/8)

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Ele estava escoltado por dezenas de policiais

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Lucas pôde chegar próximo do caixão da avó para se despedir

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Lucas Costa Brasileiro foi preso pelo 8 de Janeiro

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Ele chegou a ser solto dias depois, mas foi preso novamente em 2024 na operação Lesa Pátria, da PF

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O vídeo abaixo mostra o custodiado chegando sob escolta de agentes da Polícia Penal do DF (PPDF) enquanto a família do rapaz se despede de Joanice Jorge da Costa, avó de Lucas. Armados com espingardas e pistolas, ao menos 30 policiais se revezam entre acompanhar o presidiário e cercar o local.

Algemado e de roupas brancas, o custodiado se aproxima do caixão da avó e fica ao menos até o fim da gravação abaixo.

Assista:

O pai de Lucas, Evandro Brasileiro, chegou a gravar vídeo durante o velório dizendo que o filho não teria escolta por parte da Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF) para comparecer à cerimônia.

Segundo Evandro, a Seape teria alegado à família que não havia contingente de policiais para levar o preso até o cemitério em Formosa (GO) e que a distância da Papuda até o município goiano — cerca de 100 quilômetros — seria longa. Porém, o rapaz teve o acompanhamento policial e foi levado ao velório.

Preso na Lesa Pátria

Lucas Costa Brasileiro foi detido em 8 de janeiro de 2023 por participar dos atos antidemocráticos na Esplanada dos Ministérios. Ele foi solto de forma condicional dias depois, mas acabou sendo preso em junho de 2024 no âmbito da operação Lesa Pátria, da Polícia Federal.

Lucas foi recapturado por “fundado receio de fuga”, quando há a suspeita de que o acusado possa tentar fugir para evitar a ação da Justiça.

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Também em junho de 2024, o pai de Lucas usou as redes sociais para alegar que o condenado foi espancado por policiais penais na Papuda. A Seape declarou à época que ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e que foi instaurado procedimento administrativo para apurar a acusação.

O Metrópoles questionou a Seape-DF para saber se as investigações sobre o caso foram concluídas, mas não havia obtido retorno até a última atualização da reportagem.

A Secretaria também foi perguntada sobre a escolta feita a Lucas nessa terça-feira (26/8) e se o órgão havia negado o serviço por falta de contingente. O espaço está aberto.



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