Após derrota em CPMI, PT deixa “blocão” de Hugo Motta na Câmara


A federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e Rede, deixou nesta terça-feira (26/08) o maior bloco da Câmara dos Deputados, conhecido como “blocão do Motta”, liderado pelo presidente da Casa.

Em entrevista ao programa Contexto, do Metrópoles, o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), disse que o bloco “tira poder regimental” do governo nas atividades legislativas, como em comissões, por exemplo.

“Esse bloco foi montado na época da eleição do presidente da Câmara, só que agora esse bloco tira poder regimental nosso em várias ações e comissões. A gente quer ter uma postura mais livre, mas a gente tem uma postura de colaboração em alguns pontos importantes”, declarou o deputado.

O bloco foi criado em fevereiro deste ano como uma correlação de forças para a eleição do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB). E tinha do PL ao PT.

A mudança consta no sistema da Câmara. O governo saiu do grupo dias depois de sofrer uma derrota na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Logo na instalação, na quarta-feira (20/8), a CPMI teve uma reviravolta: elegeu o senador Carlos Viana (Podemos-MG) para a presidência, em vez de Omar Aziz (MDB-AM), indicado pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP). Alfredo Gaspar (União-AL), claramente oposicionista, foi escolhido para a relatoria.

A vitória da ala de direita ocorreu por uma estratégia velada: segundo o Metrópoles, na coluna de Igor Gadelha, parlamentares da oposição e do Centrão combinaram, em um jantar, de aproveitar a ausência de integrantes da base governista e substituir por suplentes para garantir votos na eleição da presidência da comissão.



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