MPF investiga bancos que não respeitam nome social de pessoas trans


O Ministério Público Federal (MPF) investiga o desrespeito de bancos ao direito de pessoas trans, travestis e não-binárias, de usar o nome social.ebc MPF investiga bancos que não respeitam nome social de pessoas transebc MPF investiga bancos que não respeitam nome social de pessoas trans

De acordo com um estudo da Universidade Estadual Paulista cerca de 3 milhões de brasileiros são transgêneros ou não binários. Muitos deles convivem cotidianamente com o constrangimento, violência e desrespeito por causa de sistemas bancários que não estão atualizados, explica Bruna Benevides, presidenta da Antra, Associação Nacional de Travestis e Transexuais.

“Muitas vezes essa pessoa fez a retificação nos cartórios, em todos os demais órgãos, mas o banco continua apresentando o nome que não deveria vir aparente para ninguém (…) O que acaba, inclusive, por violar decisão do STF que determina que esse nome anterior só pode ser apresentado por pedido judicial”.

Desde 2016, o uso do nome social está normatizado em todo o país. Por isso, o Ministério Público Federal questiona o Banco Central sobre as medidas adotadas para fiscalizar instituições bancárias e garantir que as pessoas trans e travestis tenham os dados cadastrais corretos em cartões, boletos e extratos. O MPF também questiona a existência de um canal para receber as denúncias.

A Antra  – Associação Nacional de Travestis e Transexuais e a Associação Mães pela Diversidade relatam que falta a inclusão do nome social em aplicativos, cartões e correspondências, que exibem apenas o nome civil.

Situações que obrigam o comparecimento diversas vezes às agências, geram desrespeito por parte de funcionários e recusa dos bancos em realizar atualizações.

Segundo Bruna Benevides, presidente da Antra, essa é uma situação que se repete em grande parte de outras instituições privadas e órgãos públicos.

“É um problema generalizado porque fica parecendo para a população trans que ese não é um direito importante. Quando nome de uma pessoa trans é devidamente respeitado, isso assegura o devido acolhimento, isso vai impactar até a saúde mental das pessoas”

O Banco Central tem 20 dias para responder à procuradoria. Nossa produção entrou em contato com o Bacen, mas ainda não obteve retorno.

*Com produção de Dayana Vitor




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jornalismodigitaldf.com.br

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