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Agora é lei: Tatuagem reparadora passa a integrar os serviços complementares do SUS no DF por iniciativa do deputado Hermeto

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Agora é lei: Tatuagem reparadora passa a integrar os serviços complementares do SUS no DF por iniciativa do deputado Hermeto

O Distrito Federal deu um importante passo rumo à humanização do cuidado em saúde pública. Graças à atuação sensível e comprometida do deputado distrital Hermeto, foi sancionada a lei que reconhece a tatuagem reparadora como serviço complementar do SUS no DF. A nova legislação representa não apenas uma inovação no atendimento às pessoas em processo de reconstrução corporal, mas também uma profunda vitória em termos de autoestima, dignidade e cura emocional.

A proposta nasceu a partir de uma escuta atenta às necessidades de mulheres que enfrentaram doenças graves, como o câncer de mama, e que, após cirurgias mutiladoras, convivem com cicatrizes que vão muito além do físico. A tatuagem reparadora — também conhecida como micropigmentação paramédica — tem o poder de devolver traços perdidos, como aréolas mamárias, camuflar marcas e restaurar a aparência da pele, promovendo bem-estar psicológico e emocional.

“Essa tatuagem não é vaidade. É cura emocional, é recomeço, é parte fundamental da reconstrução de vidas”, declarou Hermeto. “Ao ouvir tantas histórias de superação, dor e esperança, entendi que a política pública precisa estar onde o sofrimento das pessoas grita em silêncio. Essa lei é fruto da escuta ativa, da empatia e do nosso compromisso em transformar realidades.”

O novo marco legal garante que o procedimento, antes acessível apenas para quem podia pagar em clínicas especializadas, esteja disponível gratuitamente via SUS para pessoas que se enquadrem nos critérios estabelecidos — especialmente mulheres mastectomizadas, vítimas de queimaduras, acidentes ou outras cirurgias que deixaram sequelas visíveis.

A inclusão da tatuagem reparadora como política pública também promove um importante debate sobre a ampliação dos direitos à saúde no Brasil, indo além do tratamento clínico e abraçando aspectos fundamentais da recuperação emocional dos pacientes. “Estamos falando de devolver identidade, feminilidade e coragem a pessoas que passaram por situações extremamente difíceis. O Estado precisa estar presente nesse processo de recomeço”, afirmou o parlamentar.

Hermeto destacou ainda que o avanço só foi possível graças ao apoio de profissionais da saúde, tatuadores especializados, movimentos sociais e, principalmente, das mulheres que compartilharam suas vivências e inspiraram a criação do projeto. “Essa conquista é de todas elas. Estamos fazendo justiça com amor e responsabilidade”, concluiu.

A lei já está em vigor e a expectativa é que a Secretaria de Saúde do DF inicie, nos próximos meses, a regulamentação e estruturação da oferta do serviço. A medida coloca o DF na vanguarda de uma política pública que alia saúde, estética, respeito e empatia — e abre espaço para que outras unidades da federação sigam o mesmo caminho.

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